
Difícil falar com exatidão em que momento do século XIX que o movimento romântico surgiu, mas podemos dizer que este movimento foi uma nova maneira de vestir, mais do que uma aparência; foi a manifestação de uma visão de mundo que dominou a cultura européia durante o século XIX.
O Romantismo era um traje, uma estética uma fisionomia, uma sinfonia de cores, um sistema de mitos e idéias feitas, um panteão de heróis reais e imaginários, mas também um modo de vida que se imiscuía em todos os atos e legislava sobre todos os assuntos.
Em 1830 o movimento começou a definhar dentro de seu próprio meio. Para muitos deles, o Romantismo fora apenas uma espécie de férias de adolescentes antes da integração social.
Os primeiros romances de George Sand fizeram surgir, por volta de 1830, o mito da leoa, cavaleira e caçadora, de botas e chibatas na mão. Falando alto e forte, a leoa era a anti-romântica. Dando adeus às berthes, as moças queriam viver novamente no presente, comiam, bebiam, fumavam levavam a vida com desenvoltura, exibindo modos e trajes masculinos, eram as garçonnières.
A moda romântica tivera sua época real e, efêmera como todas as modas, faltava-lhe cumprir seu destino simbólico, o mais importante entre todos e sua verdadeira revanche sobre o tempo. Como manifestação social influenciou todas as sensações, percepções e idéias, estruturando tanto a realidade quanto o universo das representações.
Em 1836, o Romantismo enquanto moda já pertencia ao passado, desaparecendo no momento em que seus valores estavam sendo digeridos pela sociedade. Em resumo, todos eram românticos. O ódio ao burguês passava como herança sensível de toda uma geração e explicaria em parte a revolução política de 1848. Morto na realidade, o romantismo continuaria obcecando a sociedade como mito e como estilo: imagem de uma revolta contra o ambiente e contra o tempo presente.
O Romantismo era um traje, uma estética uma fisionomia, uma sinfonia de cores, um sistema de mitos e idéias feitas, um panteão de heróis reais e imaginários, mas também um modo de vida que se imiscuía em todos os atos e legislava sobre todos os assuntos.
Em 1830 o movimento começou a definhar dentro de seu próprio meio. Para muitos deles, o Romantismo fora apenas uma espécie de férias de adolescentes antes da integração social.
Os primeiros romances de George Sand fizeram surgir, por volta de 1830, o mito da leoa, cavaleira e caçadora, de botas e chibatas na mão. Falando alto e forte, a leoa era a anti-romântica. Dando adeus às berthes, as moças queriam viver novamente no presente, comiam, bebiam, fumavam levavam a vida com desenvoltura, exibindo modos e trajes masculinos, eram as garçonnières.
A moda romântica tivera sua época real e, efêmera como todas as modas, faltava-lhe cumprir seu destino simbólico, o mais importante entre todos e sua verdadeira revanche sobre o tempo. Como manifestação social influenciou todas as sensações, percepções e idéias, estruturando tanto a realidade quanto o universo das representações.
Em 1836, o Romantismo enquanto moda já pertencia ao passado, desaparecendo no momento em que seus valores estavam sendo digeridos pela sociedade. Em resumo, todos eram românticos. O ódio ao burguês passava como herança sensível de toda uma geração e explicaria em parte a revolução política de 1848. Morto na realidade, o romantismo continuaria obcecando a sociedade como mito e como estilo: imagem de uma revolta contra o ambiente e contra o tempo presente.
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