quinta-feira, 3 de maio de 2007

Era Vitoriana










A Era Vitoriana tem seu início na segunda metade do século XIX, período este de grande prosperidade da burguesia, este contexto se dá dentro da Revolução Industrial, sendo esta uma sociedade de consumo.
Em 1850 a crinolina foi muito usada, consistia em um tecido feito da mistura de crina de cavalo mesclado ao algodão ou ao linho, que continha propriedades rijas e flexíveis concomitantemente.
Foi também nesta época que surgiu o conceito de alta costura, criado pelo inglês enraizado em Paris – Charles Frederick Worth.
Mas em paralelo a alta costura a moda masculina segui um caminho diferente, pois foi a roupa de trabalho que ganhou destaque e a sociedade masculina ganhou reflexo de uma sociedade produtiva.




Romantismo


Difícil falar com exatidão em que momento do século XIX que o movimento romântico surgiu, mas podemos dizer que este movimento foi uma nova maneira de vestir, mais do que uma aparência; foi a manifestação de uma visão de mundo que dominou a cultura européia durante o século XIX.
O Romantismo era um traje, uma estética uma fisionomia, uma sinfonia de cores, um sistema de mitos e idéias feitas, um panteão de heróis reais e imaginários, mas também um modo de vida que se imiscuía em todos os atos e legislava sobre todos os assuntos.
Em 1830 o movimento começou a definhar dentro de seu próprio meio. Para muitos deles, o Romantismo fora apenas uma espécie de férias de adolescentes antes da integração social.
Os primeiros romances de George Sand fizeram surgir, por volta de 1830, o mito da leoa, cavaleira e caçadora, de botas e chibatas na mão. Falando alto e forte, a leoa era a anti-romântica. Dando adeus às berthes, as moças queriam viver novamente no presente, comiam, bebiam, fumavam levavam a vida com desenvoltura, exibindo modos e trajes masculinos, eram as garçonnières.
A moda romântica tivera sua época real e, efêmera como todas as modas, faltava-lhe cumprir seu destino simbólico, o mais importante entre todos e sua verdadeira revanche sobre o tempo. Como manifestação social influenciou todas as sensações, percepções e idéias, estruturando tanto a realidade quanto o universo das representações.
Em 1836, o Romantismo enquanto moda já pertencia ao passado, desaparecendo no momento em que seus valores estavam sendo digeridos pela sociedade. Em resumo, todos eram românticos. O ódio ao burguês passava como herança sensível de toda uma geração e explicaria em parte a revolução política de 1848. Morto na realidade, o romantismo continuaria obcecando a sociedade como mito e como estilo: imagem de uma revolta contra o ambiente e contra o tempo presente.

Império Francês (1804 a 1814)





Após a Revolução Francesa o vestuário masculino se manteve discreto, os homens vestiam calças ou culotes justos com botas , colarinhos engomados do tipo do tipo borboleta, gravatas listradas e casacas ou carrichs com cartolas.
Os beeches ainda eram usados no início desse período, como também cassacas arredondadas e bordadas, camisas com jabôs, meias com sapatilhas r e chapéu bicórneo.
Foi no início do século XIX que as calças compridas efetivamente ganharam força popular, sendo estas usadas com casacas de modelos variados, os bicórneos entraram no lugar das cartolas, sendo incorporados os casacos estilo carrick, compostos por capas e botas de couro de cano alto.

Revolução Francesa (1789-1795)


A Revolução exerceu franca influência na moda em geral, repudiando a nobreza. A distinção de classes através do vestuário foi abolida pela Assembléia Nacional. Após a queda da Bastilha (prisão política).
A simplicidade do costume masculino substituiu os calções, usados pelos nobres, pelas calças abertas na frente por meio de um painel abotoado ao colete, as pantalonas a pont. Tal peça, anteriormente usada por marinheiros ingleses, ganhou a companhia de um colete, o carmagnole.
Os homens que usavam calças compridas eram os “sans-culotte”(sem calças), diferenciados dos nobres, que usavam calças na altura do joelho.
O boné frígio, símbolo da liberdade, os fraques com grandes golas cortadas e viradas (muscadine) representava o patriota, enquanto o traje dos antigos revolucionários levava uma gola negra em sinal de luto.